Danos nas travas do pino de pistão
Informação acerca do diagnóstico
Por que o pino de pistão e o cubo de pino de pistão estão quebrados? O furo do pino também está martelado na área dos anéis de retenção? Além disso estão desgastadas as extremidade do furo dos furos de pino em ambos os lados do pistão? É visível um desgaste convexo do lado frontal do pino de pistão? Fique sabendo nesta postagem quais as causas disso.
Uma quebra dos anéis de retenção ou a ruptura das extremidades do anel é causada por um esforço excessivo ou tratamento incorreto na montagem dos anéis de retenção. Os anéis de retenção somente são submetidos a um esforço no sentido axial, se for forçado um movimento axial no pino de pistão. Isto ocorre quando um erro de alinhamento na biela ou uma haste de biela em movimento pendular, normalmente assimétrica, tira o eixo do pino de pistão e o virabrequim do paralelismo. O pino de pistão bate em sequência rápida alternadamente contra as travas do pino de pistão e as desloca gradativamente da sua ranhura. Em seguida, elas são prensadas até o trajeto de cilindro, onde são friccionadas devido ao desgaste. Finalmente os anéis de retenção quebram. Partes dos fragmentos de quebra se fixam entre o pistão e o cilindro. Outras partes são arremessadas de um lado para outro devido à força de inércia na abertura dos cubos de pino de pistão, onde causam consideráveis remoções de material. Não raramente os fragmentos de quebra chegam também ao outro lado do pistão através do furo interno do pino de pistão e ali também causam danos graves.
- Extremidade do furo dos furos de pino fortemente desgastada em ambos os lados do pistão, em parte, até a área do anel (Fig. 1).
- Um anel de retenção saltado para fora da ranhura de retenção e quebrado.
- Segundo anel de retenção danificado.
- O pino de pistão migrou para fora até o trajeto de cilindro por causa de uma trava do pino de pistão faltante.
- Desgaste convexo do lado frontal do pino de pistão devido ao contato prolongado com o trajeto de cilindro (Fig. 2).
- Marca de funcionamento assimétrica do pistão.
- Padrão de desgaste assimétrico do pistão (Fig. 4).
- Cubo de pino de pistão e pino de pistão quebrados (Fig. 5 e 6).
- Furo do pino martelado na área dos anéis de retenção.
As travas do pino de pistão, executadas como anéis de retenção de arame ou anéis Seeger, somente são deslocadas ou marteladas para fora durante o funcionamento devido a um impulso axial do pino de pistão. O pré-requisito é que tenham sido colocadas corretamente e não estejam danificadas.
Acelerações laterais do pino de pistão ocorrem sempre que o eixo do pino de pistão não estiver em paralelo com o eixo do virabrequim. Este é o caso quando ocorre uma forte posição inclinada do pistão devido a uma biela deformada. Nos movimentos do curso ocorre um impulso axial alternante, devido ao qual o anel de retenção é literalmente martelado para fora. O anel de retenção saltado para fora se fixa entre o pino de pistão, que migra para fora, o pistão e o trajeto de cilindro.
Lá ele é desgastado e finalmente quebra em várias partes. Dentro de pouquíssimo tempo os fragmentos martelam o material do pistão devido à sua força de inércia no movimento de subida e de descida do pistão (Fig. 2). Alguns fragmentos migram através do pino de pistão oco e causam destruições correspondentes também no outro lado do pistão.
- Impulso axial do pino de pistão durante o funcionamento
do motor devido a:- Deformação da biela ou torção da biela.
- Olhal da biela furado obliquamente (sem paralelismo dos eixos).
- Eixo do cilindro não retangular ao eixo do virabrequim.
- Folga excessiva da bronzina de biela, principalmente em bielas assimétricas.
- Pino da biela não paralelo ao eixo do virabrequim (erro de processamento).
- Uso de anéis de retenção usados ou danificados.
- Anéis de retenção montados incorretamente.