Corrosão nos cubos de pino de pistão
Informação acerca do diagnóstico
Como podem ocorrer danos nos furos de pino de pistão? Por que se deve lubrificar os alojamentos do pino na montagem dos pistões? Porque é que o pino de pistão tem recozimento azul na área da bucha de biela? Quais são as causas mais frequentes para corrosão no cubo de pino de pistão? Nesta postagem você encontra todas as informações.
O cubo de pino de pistão não é alimentado obrigatoriamente com óleo. Somente está disponível óleo aspergido ou óleo projetado. Por isto, as corrosões nos pontos de apoio de pinos de pistão normalmente são corrosões por funcionamento a seco, com superfície fortemente danificada e aderências de material.
Em pinos de pistão apoiados de forma flutuante ocorrem danos nos furos de pino de pistão, principalmente:
- devido à folga insuficiente do pino de pistão na bucha de biela.
- na corrosão ou emperramento do pino de pistão na bucha de biela.
Um indício para isto são pinos de pistão com cores de recozimento azuis na área da bucha de biela. Se a mobilidade do pino de pistão estiver restringida na bucha de biela, ele deve se girar forçadamente no cubo de pino de pistão. Porém, para isto a folga de um pino de pistão apoiado de forma flutuante não é suficiente nos furos de pino de pistão. A consequência é um forte aquecimento, falha da lubrificação e uma corrosão por funcionamento a seco no cubo de pino de pistão.
Devido ao forte aquecimento, o pistão se dilata consideravelmente mais na área dos furos de pino de pistão e também no corpo. Isto também pode levar a uma folga insuficiente ali e a uma corrosão por funcionamento a seco no furo do cilindro (ver o capítulo "Corrosão de 45°").
Para pinos de pistão, que são retraídos firmemente na biela, a folga no furo de pino de pistão é dimensionada a um tamanho tal, que lá seja permitida a formação de uma película de óleo suficiente. Na reutilização de bielas retráteis já usadas, o furo na biela não deve estar empenado ou danificado de outra forma. Caso contrário, o pino de pistão poderia se deformar no estado retraído de tal forma, que a folga nos furos de pino de pistão não seria mais suficiente, causando pequenas corrosões.
Na montagem dos pistões sempre deve-se lubrificar o alojamento do pino, para que haja lubrificante suficiente para as primeiras rotações.
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Na retração do pino de pistão na biela não basta observar a lubrificação do pino de pistão acima mencionada. Imediatamente após a colocação do pino de pistão, o alojamento do pino não pode ser controlado quanto a folga mediante basculamento do pistão! Pois nesta fase a temperatura dos dois componentes se equipara (pino de pistão frio, biela quente). O pino de pistão pode esquentar muito; ele dilata fortemente e se fixa no cubo de pino de pistão. Se o apoio for movido neste estado, pode ocorrer um ponto de atrito ou uma corrosão. Possível consequência: Posterior mobilidade reduzida dos apoios, com consequente aumento de atrito e desenvolvimento de calor. Sempre deixar esfriar componentes já montados, antes que os apoios sejam controlados quanto à mobilidade |
- O pino de pistão corroeu nos furos de pino de pistão.
- Material do pistão aderido no pino de pistão (Fig. 1).
- Pino de pistão com recozimento azul na área da bucha de biela.
A coloração azul do pino de pistão na área de bucha de biela mostra que lá havia folga insuficiente. Por isso o pino de pistão girava com dificuldade ou nem girava na bucha de biela. O giro do pino de pistão ocorreu somente no furo de pino de pistão. Porém, para isto a folga de um pino de pistão apoiado de forma flutuante não é suficiente. Devido ao aumento do atrito, o apoio se aqueceu excessivamente, o efeito da película de óleo foi anulado e ocorreu a corrosão do pino de pistão.
- Folga subdimensionada entre a bucha de biela e o pino de pistão.
- A folga na bucha de biela foi compensada por uma falha de alinhamento de biela, causando o emperramento dos pinos de pistão.
- Apoios de pinos não lubrificados na montagem dos pistões.
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Na montagem dos pistões o alojamento do pino deve ser bem lubrificado, para que haja lubrificação suficiente para as primeiras rotações do motor e para que não ocorra nenhum ponto de atrito na partida do motor. |
- Pistão operado somente por um curto tempo.
- Sem marcas de desgaste no corpo do pistão.
- Corrosão em cubos de pino de pistão no lado superior sujeito à pressão (Fig. 1).
- Superfície dos pontos de corrosão metalicamente limpa, sem marcas de óleo carbonizado.
O pistão praticamente não apresenta marcas de desgaste e somente pode ter operado por pouco tempo. O pino de pistão já corroeu nas primeiras rotações do motor. Os pontos de corrosão metalicamente limpos são um indício da falta de óleo no alojamento do pino.
- Alojamento do pino não lubrificado antes da montagem do pistão.
- Na retração do pino de pistão na biela, imediatamente após a colocação do pino de pistão, foi verificada a folga do alojamento do pino mediante basculamento do pistão. O apoio pode ser afetado neste momento devido às diferenças de temperatura incomuns dos componentes, que não ocorrem durante o funcionamento.
- Corrosões bilaterais do corpo do pistão, partindo do cabeçote do pistão.
- Anéis de compressão emperrados nas ranhuras do anel.
- Corrosão nos cubos de pino de pistão.
A concentração dos pontos de corrosão no cabeçote do pistão mostra que o decurso do dano iniciou lá devido a falhas de combustão. Em consequência disto, os segmentos do pistão emperraram e as corrosões se expandiram cada vez mais na área do corpo. Gases de combustão passaram pelos anéis de compressão emperrados. O pistão aqueceu de tal forma, que a película de óleo no alojamento do pino também perdeu o seu efeito e também aqui ocorreram corrosões.
As falhas de combustão resultam em uma corrosão combinada por folga e por funcionamento a seco no cabeçote do pistão e no corpo do pistão. Disto resultam corrosões no alojamento do pino.
